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Cidades Inteligentes: a tecnologia à favor do espaço urbano


Cidades Inteligentes promovem questões relevantes para o uso da tecnologia para o ambiente, democratização, transparência e qualidade de vida.

Nos anos de 1990, surgia o conceito de cidades digitais, que incentivava o uso de inovações tecnológicas nas ações governamentais, empresariais e comerciais. Enfatizando também a participação política de toda a população e melhorando a transparência pública.

Com a disseminação da internet, um novo termo surgiu Smart Cities, em uma tradução livre Cidades Inteligentes, que tem a ideia de que as cidades possam se favorecer principalmente das tecnologias de Big Data, Internet das Coisas e Cloud.

A intenção é que a tecnologia e a internet sejam usadas para o bem público e de modo que aconteça uma relação melhor de convívio nos espaços urbanos.

Lugares que têm tomado algumas medidas da cidades inteligentes:

  • Projeto dos estados do Rio de Janeiro e Porto Alegre contra prevenção de desastres naturais.
  • Incentivo ao uso de bicicletas, utilização dos espaços urbanos para o lazer e disposição do Wi-Fi livre na cidade de São Paulo.
  • Controle de iluminação pública no estado de Belo Horizonte.
  • Painéis solares para gerar energia e carros e ônibus elétricos na cidade planejada de Masdar em Abu Dhabi.
  • Identificação para saber se a população está jogando as garrafas corretamente nas lixeiras na cidade de Songdo, na Coréia do Sul.

As cidades inteligentes devem englobar democratização, tecnologia, criatividade, inclusão digital e social, sustentabilidade, ações sociais para o bem comum, enfatizar a transparência, a fim de promover a qualidade de vida de todos os moradores, respeitando o ambiente e o espaço urbano.

Lembrando que a cidade inteligente é um bem comum, e o conceito não deve ser mal interpretado e usado para interesses lucrativos de empresas e governantes.

Transparência, comunicação e as redes sociais

Na maioria dos países, há uma falha grande na transparência e na comunicação. Medidas são tomadas sem a participação da população que, em sua maioria, tem conhecimento dos acontecimentos no cenário político vindo de terceiros que podem distorcer os fatos.

Aqui no Brasil, infelizmente, não existem muitos incentivos para tornar os cidadãos mais politizados. No período das eleições, o cidadão vota no seu candidato e depois a grande maioria do eleitorado não acompanha se as promessas estão sendo cumpridas.

A tecnologia, principalmente o Big Data, pode contribuir para uma transparência melhor e uma comunicação mais democrática. Desta forma, a população poderá ter um acesso maior aos dados e ter consciência do que está sendo feito em seu país, estado ou cidade, e opinar.

As redes sociais, atualmente, são uma das maiores fontes de informação, mesmo com um volume grande de notícias falsas. Apesar disso, elas são ferramentas que podem promover a atuação da população nas questões políticas. Isso já é feito em momentos de ações que podem afetar diretamente os cidadãos, muitos se pronunciam nas redes sociais, manifestam e em alguns casos isso pode ter um grande efeito para as mudanças.

Vamos imaginar a cidade como uma empresa; se a organização não tiver transparência, mostrar o que está ocorrendo, ter falha na comunicação e não saber dar voz aos seus colaboradores, ela acaba não crescendo. O mesmo acontece com uma cidade e por isso que esse conceito está começando a ser aplicado para gerar mudanças.

Assim como um colaborador, o cidadão é o que está mais presente no cotidiano de sua cidade. Se ele vê uma rua esburacada, um poste sem luz, uma escola com uma infraestrutura ruim, ele pode reivindicar uma ação e é responsabilidade do governo escutá-lo e tomar as medidas necessárias.

Mobilidade urbana e ambiente

Nesse ponto, mais uma medida é realizada à favor da população, dessa vez utilizar a Internet das Coisas para se conectar entre si e informar as questões do trânsito, como está o tráfego, o clima, se ocorreu algum acidente e outras formas para facilitar o deslocamento.

Um outro ponto das Cidades Inteligentes é a qualidade de vida que está totalmente ligada com o uso de bicicleta, que é uma forma de exercício e pode ser utilizada para ir ao trabalho, escola e outros lugares. Além de não poluírem o meio ambiente, o trânsito consequentemente será bem menor do que estamos acostumados.

A tecnologia será usada para diminuir os riscos ao ambiente, como a utilização de painéis solares para a captação de energia e essa se tornar eletricidade. Diminuição do lixo, menos desperdício de alimentos e recursos naturais, limpeza das águas dos rios e mares, número maior de plantações de árvores, redução da poluição, são outros fatores que podem ser feitos com o uso da tecnologia à favor do meio ambiente. Nessas criações, em uma cidade inteligente, a população pode sugerir suas ideias criativas.

Algumas dessas ações podem resultar em consumo consciente, menos desigualdade social, redução da fome e da miséria, saúde, para os seres vivos, novos empregos, cidades mais arborizadas e muitos outros benefícios.

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