Living Lab: um espaço para a inovação de serviços

Entenda qual o propósito de uma Living Lab e como ela pode ser usada para a criação de novas tecnologias, produtos e serviços.

Living Lab pode ser interpretada de várias maneiras, desde o mais padrão que é o uso de um ambiente para que as empresas, autoridades públicas e cidadãos trabalhem juntos para desenvolver e validar novos serviços, até em questões específicas como um ambiente de inovação aberta onde são realizadas experimentações para a vida real. O laboratório pode ter um espaço físico e também virtual.

Qual a origem do termo Living Lab?

O termo surgiu em 1995, quando o professor do Massachussets Institute of Technology (MIT) Willian Mitchell, desenvolveu uma experiência que observava usuários em uma casa inteligente.

No ano de 2005, os Livings Labs haviam crescido na Europa, e assim foi criada a Rede Europeia de Livings Labs (ENoLL), que fomenta estratégias de maneira sustentável. Todos os seus livings possuem a ideia de envolver usuários no processo de inovação por meio da experimentação na vida real.

Living lab no Brasil

A Living Lab ou laboratório vivo (em tradução livre), no Brasil, tem ganhado destaque nos últimos anos. Ao total são cinco Livings Labs, a última foi criada no ano passado em Campo Grande (MS), tendo o investimento inicial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Mato Grosso do Sul (SEBRAE-MS) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Mato Grosso do Sul (SENAI-MS). Inclusive foi palco para uma competição da Weekend Startups.

Esta última está mais voltada para o empreendedorismo, pois uma Living Lab pode ser usada para diversos segmentos, não somente a tecnologia.

Em Minas Gerais, o Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) e a Tacira, empresa brasileira especializada em cidades inteligentes, prevê criar um Living Lab para o estudo de cidade inteligentes.

Você já tinha ouvido falar em Living Lab? O que achou desse termo?