O Facebook Inc. é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo e principal expoente entre as redes sociais da internet. Além de sua plataforma principal, o Facebook ainda é proprietário dos populares aplicativos Instagram e Whatsapp. A nova meta da empresa é ser também a maior rede social corporativa do mundo.
Depois de passar por algumas mudanças no seu modelo de negócios, o projeto comemorou recentemente a aquisição de um importante cliente: o Walmart. Agora, depois de um ano de experiências, o gigante da tecnologia começa a fazer um balanço sobre seu avanço neste mercado.
O que é o Workplace by Facebook?
O Workplace é uma rede social colaborativa que busca transformar a comunicação interna das empresas, da mesma forma que o Facebook mudou a comunicação pessoal.
Através de uma experiência muito parecida com a da rede social original, os usuários tem acesso à ferramentas como o chat, os grupos exclusivos ou públicos, transmissões de vídeo ao vivo e, claro, ao feed de notícias.
Apesar das semelhanças, o Workplace é uma rede social própria e não permite a conexão de perfis de outras redes como o Linkedin, Twitter, ou até o próprio Facebook.
Outros importantes destaques da rede corporativa do Facebook são sua capacidade de transmissão de informações em grande escala e seu know-how sobre como criar uma UX (Experiência de Usuário) que incentiva o engajamento de seus usuários.
Vantagens e problemas
Após apenas um ano no mercado, o Workplace já tem mais de 30 mil organizações participantes no mundo todo, entre importantes líderes do varejo, instituições financeiras e até outras empresas de tecnologia.
Para clientes como o Countdown, um dos maiores varejistas da Nova Zelândia, a escolha pelo Workplace é justificada, principalmente, pela familiaridade de seus funcionários com as ferramentas da rede, a confiabilidade na estrutura e suporte, e sua extensão para dispositivos móveis, que permite expandir à comunicação interna para além dos escritórios.
Por outro lado, a fórmula “viciante” da plataforma pode ser considerada contraproducente para algumas empresas. Existe ainda, certo receio sobre a falta de autonomia dos contratantes, que não tem controle sobre o funcionamento do feed e nem quais ferramentas podem ou não ser disponibilizada para seus funcionários.
Seu principal concorrente, o Slack, investe na flexibilidade e simplicidade de suas ferramentas, e aposta na cultura de sua comunidade para gerar novas aplicações e funcionalidades.
O Workplace ainda não encontrou um modelo ideal de comunicação para pequenas empresas e mesmo entre seus maiores clientes, não é a única plataforma de gerenciamento da comunicação interna.
Mesmo assim, a rede social do Facebook continua expandindo sua influência, apresentando um grande crescimento em um mercado disputado por importantes empresas de tecnologia, como a Microsoft.
Tantas mudanças nas tecnologias da comunicação e no próprio modelo de negócio das empresas tornam estas disputas pouco previsíveis. No entanto, já é possível afirmar que ferramentas como o Workplace estarão cada vez mais presentes nos momentos de lazer, assim como no ambiente de trabalho.
E você, o que acha? O Workplace dominará a comunicação dentro das empresas, ou outras plataformas sobreviverão ao “furacão” Facebook? Deixe seu comentário.
Comentários