Com riscos e ameaças cibernéticas cada vez mais frequentes, não contar com uma Gestão de Vulnerabilidades compromete a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos dados sigilosos de qualquer empresa. Quando falamos em segurança da informação, as vulnerabilidades nos sistemas de TI — fraquezas de um ativo que podem ser potencialmente exploradas por ameaças — são portas abertas para invasores comprometerem tais informações.
Ao mesmo tempo que a área de TI viabiliza a automatização dos processos de negócio, por outro lado, permite diversos tipos de ataques hackers, crimes eletrônicos e fraudes no ambiente interno ou em terceiros. A situação é preocupante porque as motivações de ciberataques deixaram de ser apenas para ganhos financeiros para também prover danos físicos.
Diante deste cenário de riscos constantes, a Gestão de Vulnerabilidades mostra-se fundamental para garantir a segurança da informação. Ela se baseia na adoção de práticas e processos rotineiros, que visem diminuir as falhas e integrar esse trabalho à rotina da operação.
Os 4 passos essenciais no processo de Gestão de Vulnerabilidades:
Identificar
A identificação é o primeiro passo para aprovar o plano. Identifique os principais recursos e ativos a serem protegidos, determine seu nível de importância, desenvolva um plano para avaliar seus pontos fracos e saiba como responder quando os mesmos forem encontrados.
Os caminhos de acesso a esses ativos também precisam ser avaliados como possíveis pontos de exposição. Para categorizar cada ativo, é necessário determinar seu nível de importância ou criatividade para o negócio. Para tal, deve-se criar uma escala que classifique cada ativo com alta, média ou baixa importância — sempre baseada de acordo com as necessidades da empresa.
Analisar / Avaliar
Realizar uma avaliação de risco pode ser tão simples quanto executar uma verificação de vulnerabilidade ou tão complexo quanto avaliar todos os controles que afetam o ativo. Quanto mais profunda a análise, mais completa é a visão, portanto, recomenda-se fazer o quanto for razoável. Um bom começo é avaliar os controles de acesso e quem tem acesso e, então, executar uma varredura de vulnerabilidade autenticada.
Reportar
Antes de partir para a correção, é importante comunicar a análise aos departamentos apropriados. A fase de avaliação resulta em recomendações, priorização e potenciais impactos para cada ativo. Como isso envolve trabalho de vários grupos, gastos possíveis com ferramentas e mudanças nos processos, a equipe de avaliação precisa apresentar os resultados para as operações de TI, os proprietários de sistemas e a equipe executiva.
Tratar
Por fim, esse é o objetivo da Gestão de Vulnerabilidades. Reduza o risco tratando as fraquezas. É importante salientar que este é um processo contínuo, não um evento único. Isso pode significar colocar políticas e processos de correção, atualizar práticas como controle de alterações e executar verificações e avaliações regulares para garantir que os controles apropriados estejam funcionando bem.
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