O crescimento acelerado na geração de dados e, consequentemente, a dificuldade cada vez maior em tratá-los de forma eficiente, exige uma abordagem melhor do uso da nuvem. Neste contexto, foi criado o Fog Computing.
De uma forma geral, o Fog Computing é uma arquitetura descentralizada, que estende o armazenamento em nuvem e a capacidade computacional para as camadas de acesso da rede, o que permite que as informações sejam analisadas antes de sua transmissão para a Cloud. Ele é visto como uma nova forma de alavancar a internet das coisas (IoT) e de garantir a sua eficácia, uma vez que muitas das decisões dos sistemas devem ser tomadas em questões de segundos.
Já na Cloud Computing temos a transmissão de uma infinidade de dados para a nuvem. Estes serão analisados e, caso alguma providência seja necessária, descarregados, o que aumentaria o período de resposta em casos onde a agilidade pode ser a diferença entre contornar um possível problema, ou não.
Além disso, a utilização deste processo centralizado exigiria das empresas investimentos maciços em infraestrutura de comunicação para a transmissão desses dados. O Fog Computing permite tratar os dados em seu local de origem e transmitir para a nuvem somente o que interessa. Isso ajuda a reduzir os custos das aplicações de IoT e dos problemas de segurança e performance dos sistemas.
Benefícios
Os dispositivos de Fog Computing são capazes de classificar as tarefas de acordo com sua prioridade, transmitindo informações cruciais, de forma rápida e mantendo os dados que podem aguardar para uma transmissão posterior. A quantidade de dados enviados para a nuvem acaba por ser reduzida, já que seu processamento ocorre em um gateway ou em um hub de dados de um dispositivo inteligente.
Um dos principais benefícios do Fog Computing é a redução drástica de pontos de falhas. Esta infra-estrutura trata cada informação da rede de forma independente e determinam quais dados serão tratados localmente e quais serão enviados para a nuvem para uma análise posterior.
Usos
Existe uma infinidade de usos para o Fog Computing, como nos carros com sistemas autônomos de direção ou nas usinas, monitorando os equipamentos.
Um dos exemplos mais clássicos pode ser retirado de filmes norte-americanos, onde a sequência de abertura e fechamento de semáforos pode ser alterada de acordo com o trânsito local. Em uma cidade conectada, uma câmera de tráfego detecta o padrão de sirenes de uma ambulância e encaminha um sinal para o semáforo, que aumenta as chances de atendimento do passageiro.
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