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Conheça as Novidades do Red Hat Enterprise Linux 7


Recentemente a Red Hat, fabricante líder em plataforma Open Source para empresas, anunciou o lançamento do Red Hat Enterprise Linux 7 (RHEL 7), principal produto do portfólio da empresa.

Entre as principais novidades, a nova versão traz uma interoperabilidade com o Windows, um novo sistema padrão para arquivos, 10 anos de suporte à versão e talvez o mais importante, um maior suporte à tecnologia de contêineres.

Mais do que um avanço gradual, o RHEL 7 é uma inovação e amplia o uso do software para além dos servidores Linux, espaço que lidera há mais de uma década.

Segundo o fabricante, o RHEL 7 “é uma plataforma única para empresas que querem aproveitar a convergência da computação em uma nuvem híbrida aberta”. Isso significa que o RHEL 7 funciona em quatro plataformas: servidores físicos, máquinas virtuais (VMs), Infraestruturas como Serviço (IaaS) e Plataformas como Serviço (PaaS).

Uma inovação importante neste sentido foi a adoção da tecnologia de contêineres Linux (ou LXC). E o novo foco em data centers, virtualização e nuvem não significa que o RHEL ignorou recursos para seus clientes atuais. Além de disponível para desktops e workstations, o RHEL 7 traz muitas melhorias de estabilidade e performance.

Principais Novidades

  • Melhora no desenvolvimento, entrega, portabilidade e isolamento de aplicações através de contêineres Linux, incluindo o Docker, para execuções físicas, virtuais e em cloud, assim como ambientes de teste e produção.
  • Melhoras significativas do sistema de arquivos, incluindo o XFS como o sistema padrão, que escala até 500TB.
  • Cruzamento de domínios que permite acesso seguro aos usuários do Microsoft Active Directory para os domínios do Microsoft Windows e Red Hat Enterprise Linux, proporcionando flexibilidade para co-existir em datacenters heterogêneos.
  • Tempo recorde para o desenvolvimento e execução de aplicações, com correção de ferramentas integradas à plataforma.
  • A adoção do systemd como forma de iniciar processos e serviços, em substituição ao init.

Contêineres Linux LXC

Essa tecnologia merece uma atenção mais detalhadas. O objetivo do LXC (abreviação de Linux Containers) é criar um ambiente o mais parecido possível com uma instalação Linux, mas sem a necessidade de um kernel separado. A vantagem em relação a uma máquina virtual é que eles podem realizar muitas de suas funções com um consumo muito menor de memória.

Os desenvolvedores rapidamente adotaram os contêineres Linux pois eles simplificam e aceleram a implantação de aplicativos, e muitas plataformas como serviço (PaaS) são criadas com a tecnologia de contêiner Linux, incluindo o OpenShift do próprio fabricante.

A nova versão 7 implementa os contêineres Linux usando tecnologias essenciais como grupos de controle (cGroups) para gerenciamento de recursos, espaços de nome para isolamento de processo e SELinux para segurança, possibilitando a capacidade para múltiplos usuários e reduzindo o potencial de brechas de segurança.

A certificação de contêiner garante que os contêineres de aplicativos criados usando o Red Hat Enterprise Linux funcionarão perfeitamente em hosts de contêineres certificados.

Conclusão

Cada nova versão do Red Hat Enterprise Linux traz novos recursos e funções importantes. O RHEL 7, que ficou um ano e meio em testes beta, não é exceção.

O suporte ao contêineres Linux e outras melhorias em virtualização e nuvem são recursos importantes. Além disso, a interoperabilidade com o Microsoft Active Directory é um grande diferencial, já que ele vem se tornando a principal forma de identificação do usuário.

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