Em tempos de auge das soluções em armazenamento e prestação de serviços na nuvem, a rotina de virtualizar os processos de TI está em alta, e cada vez mais adotada por empresas de todo o mundo. É um dos assuntos mais recorrentes nas rodas que discutem Tecnologia da Informação e Infraestrutura. Mas você sabe do que se trata? E, principalmente, sabe por que sua companhia deveria optar por virtualizar seus processos?
Vamos listar aqui 5 razões para virtualizar os processos da sua empresa, neste movimento tecnológico praticamente sem volta. Mas, primeiro, vamos revisitar o conceito de virtualização.
O que é a virtualização?
Nas décadas de 1960 e 70, popularizou-se entre muitas empresas o conceito de Mainframe, no qual havia uma máquina central que era a responsável pelo processamento de toda a informação que era necessária naquele momento, enquanto, na outra ponta, havia máquinas que apenas exibiam a informação — conhecidos até hoje como “terminais burros”.
Na ocasião de mudança de um sistema que gerenciava este Mainframe, muitas vezes era necessário também um upgrade na infraestrutura, que atendesse às novas demandas técnicas do novo sistema. Por isso, houve a necessidade da chamada virtualização, que significa deixar a parte de infraestrutura independente da estrutura da rede, possibilitando mudanças upgrades sem impacto direto no parque de máquinas e na infraestrutura de hardware que as empresas já possuem.
5 motivos para virtualizar os processos
1) Agilidade na implantação
Sistemas virtuais são praticamente independentes da infraestrutura de hardware, portanto, sua implantação também não é relacionada. O processo de implantação ganha em rapidez e agilidade, e isso também é o caso das migrações, que se tornam muito mais práticas — e menos problemáticas — do que quando são feitas em sistemas não virtualizados.
2) Diminuição de custos
Começar a virtualizar é muito mais barato do que processos tradicionais, e como eles não têm relação com a infraestrutura local (e nem demandam atualizações de hardware) são muito mais baratos.
3) Gerenciamento centralizado
Um sistema virtualizado geralmente pode monitorar o funcionamento e os recursos em uso devido ao controle e gerenciamento centralizado deste sistema, o que é uma grande vantagem para empresas que precisam ter controle total.
4) Escalabilidade
Um dos grandes problemas de sistemas não virtuais em empresas e grandes infraestruturas informacionais é a escalabilidade. Este termo é relacionado à capacidade de um sistema atender maiores e diferentes demandas de armazenamento, processamento e consultas de dados. Um sistema virtualizado tem grande escalabilidade, o que pode significar grande economia de tempo e planejamento no caso de futuras contingências de escala.
5) Possibilidade de uso de várias plataformas
Quando se usa um sistema virtual, é muito mais prática a utilização de várias plataformas e sistemas operacionais, pois, como não existe a limitação de instalações locais, essa flexibilidade é garantida.
Soluções para virtualização de sistemas
O mercado conta com algumas soluções para virtualização de sistemas. As mais conhecidas são:
VMware: vSphere: Plataforma robusta de gerenciamento de nuvem e virtualização líder do setor, além de ser a escolha de mais de 500.000 clientes, incluindo toda a Fortune Global 100.
Microsoft Hyper V: O Hyper V é um virtualizador de classe empresarial para datacenters e nuvens híbridas da Microsoft.
Virtualização Oracle: Os virtualizador de servidores da Oracle é compatível com arquiteturas x86 e SPARC, e sistemas operacionais diversos como Linux, Windows e Oracle Solaris.
Red Hat Enterprise Virtualization: A Red Hat também oferece uma ferramenta de gerenciamento de virtualização a nível corporativo, conhecida pela sua escalabilidade, desempenho e confiabilidade.
Ainda tem dúvidas sobre sistemas de virtualização de processos? Deixe sua pergunta no campo de comentários, e até a próxima!
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